Bienal Sesc de Dança explora o lado contemporâneo da arte de dançar

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Em sua última semana na cidade de Campinas, a Bienal Sesc de Dança veio para mostrar como a dança contemporânea se expressa. Em sua 11º edição, o evento contempla cerca de 50 ações cênicas de artistas brasileiro e internacionais da Alemanha, Argentina, Áustria entre outros. Até o dia 22 de setembro, você poderá conferir o que existe de mais refinado na dança. Nesse post separamos alguns espetáculos para você curtir com toda a família.

Hoje, às 20h, o Teatro Sesc Campinas apresenta “Só”, uma apresentação de Denise Stutz. A história é de uma mulher que se prepara para a sua última apresentação de teatro. Em seu monólogo, Denise é capaz de unir palavra e movimento para dar ritmo ao corpo.

Ele utiliza aspectos da dança e do teatro para construir narrativas. “A voz é corpo. Pensei no texto como movimento, mas diferentemente dos outros trabalhos, comecei a pensar no afeto das palavras: o que atravessa meu corpo, que imagens são produzidas e como buscar estados a partir desse atravessamento”, explica Denise. Os ingressos variam de R$ 9 a R$ 30.

A Bienal Sesc de Dança é marcada pela sua variedade de jeitos de se expressar. A Instalação Cenográfica “De Carne e Concreto” acontece hoje também, às 17h na Casa do Lago na Unicamp. O espetáculo nos convida a refletir sobre a condição humana urbana na perspectiva do corpo. A apresentação explora as fronteiras da performace art, intervenção urbana, artes visuais, dança contemporânea e experimentos sociais.

A coreógrafa Luciana Lara explica as reflexões que o espetáculo busca trazer. “O foco está em como lidamos com os nossos corpos, como nos relacionamos uns com os outros, e como o ambiente em que vivemos tem a influência do capitalismo selvagem”, comenta Luciana. A entrada é gratuita.

O Galpão do Sesc recebe hoje o espetáculo “Every Body Eletric“, às 21h30. Pessoas com deficiência física exploram sua possibilidades baseadas nas suas disformidades. Quem coordena essa espetáculo é a coreógrafa austríaca Doris Ulich. Os bailarinos transformam seus corpos em uma espécie de combustível endógeno, explorando seus fluxos, batidas e dinâmicas.

A coreografia se baseia em movimentos enérgicos. “Uma carne em movimento é bela quando me sinto atraída pela energia, sensibilidade, empatia e vitalidade de um corpo, não importa como ele seja”, explica Doris. Além disso, a apresentação irá mostrar a relação do homem com a máquina. Os ingressos variam de R$ 12 a R$ 40.

Todos os detalhes das apresentações como fotos, horários, locais e um breve resumo da apresentação poderão ser encontrados no site da Bienal Sesc de Dança.