Cirurgia robótica surpreende pela rapidez, assertividade e qualidade de vida do paciente

Álvaro, de 11 anos, tinha traumas de hospital e de médicos, mas encarou a retirada da vesícula pela técnica com robô e hoje, aliviado, deixa pra trás as más lembranças da infância

Mais uma criança está aliviada depois de passar pela cirurgia robótica conduzida pelo Dr. Rodrigo Garcia, primeiro cirurgião robótico pediátrico do Interior de São Paulo a ser habilitado para operar o robô Da Vinci. Álvaro Warchawsky Vicentini, de 11 anos, teve retirada a vesícula depois que foi diagnosticado com colecistite (inflamação da vesícula) e litíase biliar (pedra na vesícula). Ele teve alta no dia seguinte, não sentiu dor alguma e, por precaução, uma semana depois voltou para a escola.
 

O Dr. Garcia explica que inflamação e pedra na vesícula, quando não tratados adequadamente, podem levar a complicações, como a pancreatite aguda. Os pais de Álvaro, Lygia Pelosini Warchawsky Vicentini, nutricionista, e João Fortunato Vicentini Júnior, gerente de vendas, não tiveram dúvidas e decidiram pela retirada do órgão para evitar que um dia o filho passasse por danos ainda piores.
 

Lygia conta que a descoberta da causa de tanta dor abdominal que o filho sentia veio com o resultado do exame de ultrassom. Assim que foram orientados sobre como funciona a cirurgia robótica, os pais resolveram pelo procedimeto, que não poderia ter tido melhor desfecho. “Álvaro tem alguns traumas de infância em relação a médicos e hospitais, o que poderia tornar esse processo ainda mais difícil. Mas ele conheceu e confiou no Dr. Garcia, visitou o centro cirúrgico e achou o robô legal e entendeu como tudo seria, o que lhe trouxe segurança”.
 

Crédito: Divulgação | Legenda: João Fortunato Vicentini Júnior, Álvaro Warchawsky Vicentini e Lygia Pelosini Warchawsky Vicentini

O pai lembra que foram quatro incisões de oito milímetros na região em torno do umbigo, sem sangramento algum, com alta em menos de 24 horas, retorno para a escola em uma semana e à prática de esportes depois de 15 dias. “Nossa preocupação maior era o pós-operatório e quando a cirurgia é robótica é muito mais rápido e fácil. Álvaro poderia ter voltado a estudar poucos dias depois, mas por precaução, pedimos que ele ficasse em casa por sete dias. Cirurgia robótica é mesmo uma maravilha!”, atesta João.
 

De acordo com Dr. Garcia, que é especialista também em outras técnicas cirúrgicas pediátricas pouco invasivas, os procedimentos robóticos são inovações que imaginávamos ver somente num futuro distante, mas que já ocorrem no presente. “Com a implantação do 5G em todo o Brasil em breve, será possível operar à distância. Lugares remotos e de acesso difícil não serão mais obstáculos para o restabelecimento da saúde dos pacientes. Nós médicos não vemos a hora disso acontecer”, enfatiza.

Crédito: Matheus Campos

Sobre o Dr. Rodrigo Garcia 

Graduado na Faculdade de Medicina de Jundiaí, fez residência médica em Cirurgia Geral na Santa Casa de Misericórdia de Campinas e em seguida especializou-se em Cirurgia Pediátrica pela PUC-Campinas. Atuou como cirurgião em quase todos os hospitais de Campinas. Primeiro médico cirurgião habilitado em Cirurgia minimamente invasiva, com ênfase em cirurgia robótica e cirurgia robótica pediátrica no interior do Estado de São Paulo; tem habilitação também em cirurgia laparoscópica pediátrica. Atua ainda em cirurgias do aparelho digestivo, do aparelho urinário, do tórax, cirurgias ambulatoriais e no serviço de cirurgia de urgência pediátrica. Mestre em Ciências da Saúde pela PUC-Campinas. É preceptor do programa de Residência Médica de Cirurgia Pediátrica do Hospital da PUC Campinas; foi coordenador do Serviço de Cirurgia Pediátrica do Vera Cruz Hospital por oito anos e é membro da Comissão de Ética Médica do Vera Cruz Hospital. É membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Minimamente Invasiva e Robótica e também membro da Associação Brasileira de Cirurgia Pediátrica.

Informações para a imprensa: Kátia Nunes/ Carlo Carcani Filho — [email protected]/ (19) 99751-0555. 

 

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