O cenário do mercado de luxo no Brasil apresenta uma notável ascensão, revelada pela pesquisa “A nova era de crescimento do mercado de luxo: pós-pandemia revela novas oportunidades”. Encomendado por Vogue e Valor Econômico e conduzido pela Bain & Company, o estudo analisou nove setores: moda e itens pessoais, imóveis, automóveis, saúde, aeronaves privadas, iates, arte, hotéis e bebidas finas.

Dentre esses segmentos, a moda e itens pessoais destacam-se, compreendendo vestuário, calçados, acessórios, joias, relógios e produtos de beleza. Durante a pandemia em 2020, esse setor experimentou um crescimento notável de 110%, seguido por uma expansão de 183% em 2022. As mulheres lideram, representando 52% dos visitantes em sites de moda e itens pessoais de luxo.

O estudo concentrou-se em marcas associadas à percepção de luxo, direcionando-se aos high network individuals, cujos ativos líquidos ultrapassam US$ 1 milhão. Este grupo, majoritariamente composto por homens (92%), sendo 75% acima dos 50 anos e 80% residentes na região sudeste, é um componente significativo do mercado.

Em 2022, o mercado de luxo brasileiro movimentou expressivos R$ 74 bilhões, sendo a moda responsável pelo maior faturamento, atingindo R$ 18 bilhões. Desde 2018, o setor de luxo registra um crescimento anual consistente de 18%. Projeções indicam que até 2030, o mercado de moda movimentará R$ 38 bilhões anualmente, impulsionado por fatores como parcelamento facilitado, preços competitivos no mercado internacional devido à taxa de câmbio e o aumento da riqueza na população de alto poder aquisitivo.

 

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