O país vizinho produz rótulos premiados e conta com muitas rotas para conhecer vinícolas e apreciar a bebida

A Argentina reabriu suas fronteiras aos estrangeiros. É uma boa notícia principalmente para quem gosta de vinhos. O país vizinho produz rótulos premiados e conta com muitas rotas para conhecer vinícolas e apreciar a bebida. Para entender a dimensão da diversidade vinícola do país, a rota do vinho percorre mais de 2 mil quilômetros de extensão e vai desde o norte, onde se produzem vinhos brancos perfumados e refrescantes, até o extremo sul, na Patagônia, onde há Malbecs espetaculares.

A excelência dos tintos e brancos e a proximidade geográfica não são os únicos atrativos. Outro fator que pesa na decisão dos viajantes é o custo-benefício, já que o câmbio favorável permite experiências que seriam inacessíveis em outros centros vinícolas do mundo. Em todo o território do país os vinhedos estão próximos de montanhas cinematográficas, que convidam também a fazer trilhas e turismo de aventura. 

O rei argentino
Pensar em vinho argentino é lembrar sempre de Malbec. E é em Mendoza, na região norte do país, a 4 horas de voo de São Paulo, que o vinho mais conhecido da Argentina é rei absoluto. A uva Malbec nasceu na França, mas encontrou nos vales e montanhas da região seu ambiente ideal.

No Vale de Uco fica a Bodega Catena Zapata, onde foram feitas as pioneiras pesquisas sobre o cultivo da variedade nas altitudes onde produz seus melhores resultados. Há mais de 80 vinícolas na área, incluindo celebridades como a Zuccardi, eleita duas vezes como a melhor do mundo no ranking Worlds Best Vineyards, que atrai até os abstêmios por causa de um restaurante de nível internacional e um projeto arquitetônico inovador, totalmente integrado às montanhas que a envolvem.

Diversidade
A região conhecida como Cuyo, no centro-oeste do país, é depois de Mendoza a segunda província argentina que mais produz vinho. Nos vales de Tulum, Zonda e Ullum, o Malbec também é o rei, mas há diversas outras variedades cultivadas — de um ambiente que tem diversidade e misturas com Cabernet Sauvignon, Merlot, Syrah, Barbera, além de variedades brancas como Sauvignon Blanc, Chardonnay, Riesling, Semillón e Chenin Blanc.

Dezenas de bodegas boutique, muitas delas familiares, lideram a experimentação. Mas os destinos vão mais além. No Norte o destaque é Salta, onde são produzidos brancos com a uva Torrontés, outra estrela dos solos argentinos que produz bebidas extremamente aromáticas.

No Sul a Patagônia, nas províncias de Rio Negro e Neuquén, produz não apenas Malbecs refinados, mas também bebidas produzidas com uvas de clima mais frio, como Sauvignon Blanc e Pinot Noir. O mais difícil é escolher — a não ser, é claro, que o viajante queira conhecer tudo.

Como chegar:
San Juan, Salta, Rio Negro e Neuquén tem vôos partindo de Buenos Aires. Para Mendoza, pode-se tomar um voo direto de São Paulo ou sair de diversas capitais brasileiras fazendo apenas uma escala. Para Mendoza há também voos desde e para São Paulo com escala em Santiago, no Chile.

Onde ficar:
Em Mendoza, uma dica é o Sheraton, que fica no centro da cidade. O café da manhã está incluso na tarifa Nas comodidades, destaque para a piscina coberta e climatizada, hidromassagem, SPA, academia, kids club e cassino.
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Em Buenos Aires a dica é o HTL City Baires, que fica bem no coração da cidade, a 650 metros da Plaza de Mayo e a 1 km do Obelisco. O café da manhã é incluso na tarifa e o hotel conta com apartamento de 25 e 27 m², ambos têm TV 32″, AC, frigobar, amenities e mesa de trabalho.

 

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