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Ziraldo morre aos 91 anos
O Brasil lamenta a partida do renomado desenhista e escritor Ziraldo Alves Pinto, cujo legado atravessa gerações
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Ziraldo Alves Pinto, ícone da cultura brasileira, teve seu corpo sepultado no Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro, após falecer aos 91 anos em sua residência, devido a causas naturais. O velório, aberto ao público, foi realizado no Museu de Arte Moderna (MAM) da cidade, reunindo fãs, amigos, parentes, autoridades e artistas em uma despedida emocionante.
Além das homenagens prestadas no velório, Ziraldo foi lembrado no Maracanã durante a final do Campeonato Carioca, onde seu time de coração, o Flamengo, entrou em campo com o desenho do emblemático personagem “Menino Maluquinho” na faixa de capitão. A cineasta Daniela Thomas, filha do artista, ressalta o orgulho de ver o legado do pai transcender gerações, marcando vidas com suas obras.
Nascido em Caratinga (MG) em 24 de outubro de 1932, Ziraldo era o mais velho de sete irmãos. Desde a infância, mostrou-se um leitor assíduo e talentoso, tendo seu primeiro desenho publicado aos seis anos. Iniciou sua carreira nos anos 1950, destacando-se na revista “Era uma vez…” e posteriormente em “A Folha de Minas”, onde também publicou suas primeiras charges políticas.
Na década de 1960, Ziraldo tornou-se autor de histórias em quadrinhos, criando personagens icônicos como a “Turma do Pererê”. Suas obras abordam temas diversos, desde o universo infantil até questões sociais e políticas, conquistando o coração de leitores de todas as idades.
Ziraldo deixou um legado inestimável na literatura e no desenho brasileiro, com obras que encantam e provocam reflexões até os dias de hoje. Entre suas criações mais memoráveis estão “Turma do Pererê”, “O Menino Maluquinho”, “Chapeuzinho Amarelo”, “Flicts” e sua contribuição para o emblemático “Pasquim”, marcando para sempre a cultura e a arte do Brasil.
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